A morte é estranha! O tempo da morte! Uma bala que atravessa um corpo pode pegar pontos vitais, e pronto, lá está a pessoa morta. Um acidente que sofre, uma doença que se pega, e pronto lá se vai aquela tão prezada vida, outrora tão presente e agora tão ausente. O artista preferido que se foi. O gênio, a inteligência, a criatividade...A pessoa não existe mais...🤷♂️Não é estranha a morte? Não é estranho como os seres vivos somos frágeis?! Se fôssemos fisicamente mais fortes, mais resistentes. Mas não. E quando algum órgão da nossa máquina pifa, pronto, acabou-se. Se conseguíssemos voltar o tempo até o momento em que a pessoa esteve presente, para tê-la entre nós novamente. Mas não podemos. Poderia haver uma seleção natural das pessoas, onde o “ser forte” de hoje, fosse o “ser fraco” de amanhã. Os melhores seriam os mais longevos, nasceriam poucos de nós, porém mais inteligentes e mais sábios, mais espiritualizados e muito mais criativos. As peles seriam duras, impenetráveis e indestrutíveis, podem ser feitas com a ajuda da ciência. Os vírus, bactérias e as viroses seriam combatidos de imediato.
Por enquanto, lidamos com a estranheza da morte, sentimos dor e falta. Em alguns casos, perplexos.
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Muito obrigada por sua leitura!
Por outro prisma, há uma ponta antidemocrática, que não percebi no processo da escrita. Escrevi no impulso, pela morte da artista Rita Lee.