UM MUSEU DE GRANDES NOVIDADES
"Eu vejo o futuro repetir o passado, eu vejo um museu de grandes novidades, o tempo não para" (Cazuza)
O que tenho testemunhado é um "museu de grandes novidades", escritores produzindo apenas o que as pessoas querem "ouvir" e ler, pastiches de sucessos antigos. É muito fácil incutir fé e crenças nos pensamentos de quem está caído pela culpa, pelo remorso, pela tristeza, pela baixa autoestima.
E é assim que o comércio, a indústria pegam os incautos. A maioria composta de seres humanos de inteligência mediana para baixo, isto independe de grau de instrução.
Pessoas acham que precisam crer em Deus para ser boas. Elas nunca pensam que a bondade pode vir delas mesmas, bem, como acredito em Deus, é a porção de Deus que há nelas mesmas, não deixa de ser quase a mesma coisa, porém, pensam que é algo só externo a elas, não se veem como parte desta energia benevolente que a tudo equilibra.
Então, este "museu de grandes novidades" está sendo reciclado, não há quase novidades. Pessoas endeusam pessoas que se apropriam de ideias antigas e as apresentam como grandes novidades, apenas mudando uma vírgula aqui, outra ali.
Num futuro próximo, pessoas não saberão mais o que é, e qual a essência da literatura, porque, hoje em dia, qualquer um, de qualquer outra área, acha que sabe e pode escrever e apresenta lixo como forma de arte.
Vejo muito ego e aplausos dos medíocres para esses egos. A grande maioria não se vê como, nem sabe que é medíocre.
LYGIA VICTORIA
Enviado por LYGIA VICTORIA em 01/12/2019
Alterado em 05/12/2019
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