E lá estava a palavra que eu queria usar:
Empoeirada,
Esquecida num canto,
No meio de tantas outras,
Amontoadas e largadas,
Ainda viva!
Desculpas, palavra, por não cuidar de você!
Desculpas por não utilizá-la no momento certo,
Que apesar da minha negligência,
Você é a mais importante
e não pode ser mantida egoisticamente
No limbo das ideias,
Hermética,
Distante,
Dentro de livros, revistas, jornais,
Dentro do computador etc.
Quando mais precisei de você,
Eu me esqueci,
Você me faltou.
Fico, então,
devendo essa e muitas outras.
Apareça mais, por favor,
Porque só nos lembramos
De quem marca presença!
E assim, desvendaremos enigmas
Como quem troca de roupa!
Vislumbraremos outros mundos por infinitos prismas.
Lembre-se de que a palavra é a primeira lei da magia
E significa energia!
É pura força!
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Baseado no título do poema de Ricardo Mainieri, mas com abordagem diferente.